Silval Barbosa fala sobre a situação e ações do governo ...

Greve no serviço público

“A determinação é para que não se feche as portas às negociações. Agora o que como governador eu não posso fazer é colocar em risco a situação de toda a finança estadual por causa de reajustes salariais para o funcionário que já foi prestigiado, já recebeu reajuste acima da inflação e já teve outras reivindicações atendidas como a posse de servidores concursados que estará completa até agosto deste ano”, disse Silval.

O governador salientou que o Sintep radicalizou por ter decretado uma paralisação que prejudica a quase 500 mil alunos em detrimentos de um reajuste que é em média de R$ 65,00 e que atinge a 90 professores efetivos, 500 interinos e outros servidores da Educação. “Propus-me a elevar o salário destes servidores para o piso exigido que é de R$ 1.312,00 e que representaria um impacto de R$ 3 milhões aos cofres públicos, mas não aceitaram, querem corrigir a tabela por ela ser vinculada, então sobre o valor de todos os salários, um impacto de R$ 27 milhões que ultrapassa os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF”, disse o governador.

Ele adiantou ainda que não será irresponsável de prejudicar toda a administração estadual por pressão do funcionalismo público, que merece toda a atenção do Governo, mas não são os únicos que estão sob a responsabilidade do Poder Público como um todo. Silval sinalizou que vai exigir o cumprimento da medida judicial que determinou o fim da greve e o desconto dos dias parados além da multa imposta ao Sindicato dos Profissionais no Ensino Público – Sintep.

O governador fez questão ainda de lembrar que há muitos anos o setor educacional pedia o ressarcimento do Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF descontado dos salários e que desde janeiro está sendo repassado integralmente para o setor que tem o maior orçamento do Estado de Mato Grosso, o que demonstra a boa vontade do Governo do Estado que concedeu 10% de reajustes com a inflação e o aumento real, o maior aumento concedido entre todos os Estados do Brasil.

Quanto às demais categorias do serviço público a ordem é esgotar todas as negociações possíveis e atender dentro da demanda legal da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, lembrando que a quase totalidade dos funcionários já obteve não apenas a reposição da inflação de 6,47% concedidos no mês de mais como um aumento real por causa das novas tabelas salariais

Saiu na gazeta!!!

www.gazetadigital.com.br