Mato Grosso tem 18 mil em greve; relação Governo e servidores é ruim
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Mato Grosso tem 18 mil em greve; relação Governo e servidores é ruim
Mato Grosso tem 18 mil em greve; relação Governo e servidores é ruim
Thais Tomie e Izabela Andrade
Redação 24 Horas News
Mato Grosso começou a semana com 18 mil servidores em greve e com atividades paralisadas total ou parcialmente nos mais diferentes órgãos. Isso é um reflexo de que a relação do governador Silval Barbosa (PMDB) com o funcionalismo público não é uma das melhores. A grande reclamação dos profissionais da educação, investigadores, escrivães, técnicos da Secretária Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e analistas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é referente à reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) – para corrigir a disparidade salarial de cada categoria, já que em alguns setores não há reajuste desde 2008.
Na sexta-feira, 1, o governador em exercício Francisco Daltro (PP), minimizou um possível indicativo de crise. Segundo ele, a vice-governadoria mantém diálogo permanente entre o governo e categorias, mas, cabe ao secretário de Administração, César Zílio, buscar o entendimento quantos as reivindicações. “A relação é democrática com relação às negociações e o governo vai agir com serenidade diante destas questões trabalhistas”, afirmou Daltro que estará no comando do Estado pelos próximos 15 dias.
A insatisfação é grande e as greves já causam danos à população que faz uso das instituições, a exemplo do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que aderiu ao manifesto sob o argumento que seus servidores estão com os salários congelados há três anos. O atendimento que já era precário piorou e além do contribuinte ficar na fila de espera, os danos ao erário público já podem ser contabilizados. No caso do Detran a perda é significativa. Em greve desde o dia 30 de junho e com apenas 30% do efetivo trabalhando, a arrecadação que é de R$ 1,2 milhões/dia passou a R$ 800 mil.
Já na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que paralisou as atividades no dia 21 de junho, a assessoria informou que a greve não impede ações de fiscalização do desmatamento e queimadas no estado, pois o setor está funcionando com cerca de 70% dos funcionários.
A greve dos profissionais da educação, que teve início no dia 06 de junho já deixou mais de 445 mil alunos sem aulas. Apesar de a Justiça ter considerado ilegal a paralisação da categoria, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, os professores de Mato Grosso decidiram na segunda-feira (27), manter a greve por tempo indeterminado. A entidade já recorreu da decisão liminar concedida pela Justiça. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), 50% dos profissionais já retornaram às salas de aula.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil, durante a paralisação dos investigadores e escrivães, os serviços emergenciais serão mantidos nos plantões das Delegacias todos os dias. As duas categorias se comprometeram em manter 30% do efetivo para o atendimento das unidades da Polícia Civil da Capital e do interior. A diretoria da Polícia Civil ainda assegura que as pessoas não ficarão sem os serviços essenciais de Segurança Pública, como lavratura de flagrantes e condução de presos.
Thais Tomie e Izabela Andrade
Redação 24 Horas News
Mato Grosso começou a semana com 18 mil servidores em greve e com atividades paralisadas total ou parcialmente nos mais diferentes órgãos. Isso é um reflexo de que a relação do governador Silval Barbosa (PMDB) com o funcionalismo público não é uma das melhores. A grande reclamação dos profissionais da educação, investigadores, escrivães, técnicos da Secretária Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e analistas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) é referente à reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) – para corrigir a disparidade salarial de cada categoria, já que em alguns setores não há reajuste desde 2008.
Na sexta-feira, 1, o governador em exercício Francisco Daltro (PP), minimizou um possível indicativo de crise. Segundo ele, a vice-governadoria mantém diálogo permanente entre o governo e categorias, mas, cabe ao secretário de Administração, César Zílio, buscar o entendimento quantos as reivindicações. “A relação é democrática com relação às negociações e o governo vai agir com serenidade diante destas questões trabalhistas”, afirmou Daltro que estará no comando do Estado pelos próximos 15 dias.
A insatisfação é grande e as greves já causam danos à população que faz uso das instituições, a exemplo do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que aderiu ao manifesto sob o argumento que seus servidores estão com os salários congelados há três anos. O atendimento que já era precário piorou e além do contribuinte ficar na fila de espera, os danos ao erário público já podem ser contabilizados. No caso do Detran a perda é significativa. Em greve desde o dia 30 de junho e com apenas 30% do efetivo trabalhando, a arrecadação que é de R$ 1,2 milhões/dia passou a R$ 800 mil.
Já na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que paralisou as atividades no dia 21 de junho, a assessoria informou que a greve não impede ações de fiscalização do desmatamento e queimadas no estado, pois o setor está funcionando com cerca de 70% dos funcionários.
A greve dos profissionais da educação, que teve início no dia 06 de junho já deixou mais de 445 mil alunos sem aulas. Apesar de a Justiça ter considerado ilegal a paralisação da categoria, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, os professores de Mato Grosso decidiram na segunda-feira (27), manter a greve por tempo indeterminado. A entidade já recorreu da decisão liminar concedida pela Justiça. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), 50% dos profissionais já retornaram às salas de aula.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil, durante a paralisação dos investigadores e escrivães, os serviços emergenciais serão mantidos nos plantões das Delegacias todos os dias. As duas categorias se comprometeram em manter 30% do efetivo para o atendimento das unidades da Polícia Civil da Capital e do interior. A diretoria da Polícia Civil ainda assegura que as pessoas não ficarão sem os serviços essenciais de Segurança Pública, como lavratura de flagrantes e condução de presos.
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